Cartografia cenográfica: sessenta anos da cenografia teatral de Cyro Del Nero

AMARAL, Marcos Tadeu do. Cartografia cenográfica: sessenta anos da cenografia teatral de Cyro Del Nero. Dissertação (Mestrado em Teoria e Prática do Teatro) – Universidade de São Paulo, 2019.

Palavras-chave: cenografia, história, teatro.

Resumo: Esta pesquisa tem um levantamento e comprovação da cenografia teatral de Cyro del Nero, no período de 1956 a 2010. Também aponta as demais frentes de trabalhos percorridos através do seu ofício de cenógrafo, nos campos da moda, televisão, artes plásticas e visuais. Del Nero, além de premiado cenógrafo teatral, foi também pioneiro na direção de arte da televisão brasileira, criando logomarca para emissoras, programação visual de novelas e programas de entretenimento, sendo autor do primeiro vídeo clipe brasileiro. Na última década de sua vida, trabalhou como docente na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, que o levou a compartilhar seus conhecimentos, adquiridos pela motivação da curiosidade intelectual, em livros lançados sobre cenografia e história da moda. A pesquisa foi desenvolvida em exposições que reproduziram parte de acervo pessoal, jornais e livros sobre teatro, moda e televisão. O principal enfoque é ancorado num registro de parte da história da cenografia teatral brasileira.

Link: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-25022021-162227/pt-br.php

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O teatro no Recife da década de 1930: outros significados à sua história

FERRAZ, Leidson Malan Monteiro de Castro. O teatro no Recife da década de 1930: outros significados à sua história. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, 2018.

Palavras-chave: História; Teatro – Anos 1930; Companhias de teatro; Teatro – Pernambuco (PE).

Resumo: Partindo especialmente dos vestígios históricos publicados nos jornais, esta pesquisa pretende situar o teatro no Recife dos anos 1930 em sua lógica de produção cultural e salientar o que existia na dinâmica do movimento cênico da época, principalmente na relação com a imprensa, o poder instituído e os espectadores, período ainda pouco estudado e valorizado. Queremos, assim, abrir possibilidades e minimizar este descaso com a produção teatral recifense, mapeando peças e ações realizadas, além de detalharmos as características do fazer teatral de momento anterior à chamada modernidade do nosso palco, quando o encenador veio dar unidade estética aos espetáculos. Aproveitando as ideias de campo e capital simbólico presentes na obra do sociólogo Pierre Bourdieu, que permitem uma melhor compreensão do mundo social, dos diversos espaços que o compõem, suas hierarquias e lutas internas, discorrer sobre permanências e alterações, mas, principalmente, a legitimidade daquela cena, tendo como maior referência os escritos dos críticos/cronistas, além do conceito propagado por vários historiadores do teatro brasileiro. O objetivo é lançar outros significados àquelas trajetórias, mas, especialmente, ir além do discurso que ocupa posição dominante no campo historiográfico nacional, sempre a abordar o “modo antigo” de se fazer teatro em suas tão depreciadas contradições.

Link: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32007

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Da encenação à publicação: o processo criativo de Bumba, meu quiexada do grupo União Olho Vivo

SILVA, Roberta Paula Gomes. Da encenação à publicação: o processo criativo de Bumba, meu quiexada do grupo União Olho Vivo. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Uberlândia, 2010.

Palavras-chave: Teatro, História, Bumba, Teatro União e Olho Vivo, Theater, History, História social, História e teatro, Vieira, Cesar – Bumba, meu queixada – Crítica e interpretação, Teatro popular -, História e crítica, Literatura e história.

Resumo: No decorrer deste trabalho, discutimos, a partir da relação história/teatro, o processo criativo, o enredo, as músicas, os personagens e as temáticas do texto teatral Bumba, meu queixada (1979) do grupo Teatro União e Olho Vivo. Além do texto, refletimos sobre a materialidade do livro homônimo à peça, publicado em 1980. Evidenciamos nessa publicação uma aproximação com elementos da literatura de cordel, notadamente na capa, na diagramação do texto em estrofes e na linguagem. As críticas sobre Bumba, meu queixada veiculadas em jornais e no próprio livro foram objetos do nosso estudo. Analisamos também o fazer teatral do grupo com o intuito de compreender a sua noção de teatro popular e o seu projeto político e estético durante a década de 1970.

Link: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16384

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